domingo, 22 de maio de 2011

Voce é muito mais do que se pode ver

E um deles, doutor da lei, interrogou-o para experimentá-lo, dizendo:

Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
E Jesus disse-lhe: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
Este é o primeiro e grande mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas."
Mt 28:35-40

Dias atrás uma importante revista publicou uma matéria onde falava dos esforços de uma mulher da alta classe paulista, muito rica, e sua busca por aceitação junto a outras pessoas de seu convívio. Entre as excentricidades, a mulher afirma tomar champagne em uma taça de ouro, gastar muito em compras (chega a gastar mais de R$ 70.000,00 em uma tarde) ou ainda patrocinar um programa de TV onde participa como apresentadora.

Exageros à parte, algo muito importante disso é lembrar o número de pessoas, pobres ou ricas, que sofrem com o mesmo problema: a eterna busca por aceitação e aprovação.

Autoestima é uma necessidade do ser humano. Traz confiança, coragem. Sem ela, perdesse o prazer pelas pequenas coisas. Tudo deve ser grandioso para valer à pena. A sensação de insegurança é constante por não acreditar que possa despertar nas outras pessoas algum tipo de interesse sincero. É como estar sozinho em meio a uma grande multidão.

Talvez seja essa uma das razões pela qual atualmente se valoriza tanto o "TER" ao invés do "SER": as pessoas buscam TER cada vez mais; tornaram-se consumistas; já não buscam SER pessoas acessíveis, solidárias.

Outro problema enorme, que merece total atenção, é a limitação e infelicidade ao quais essas pessoas estão sujeitas. Nenhuma pessoa é feliz em uma situação dessas, quanto mais quando sabemos que o Espírito Santo que anseia por nós, busca despertar em nós o amor de Deus. Imagine o conflito!

Jesus disse: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento e semelhantemente, amarás o teu próximo como a ti mesmo!"


Cristo sabe que ninguém pode dar aquilo que não tem. E a pessoa que não se ama, que não sabe dar amor a si próprio, não saberá amar a Deus, muito menos amar ao seu próximo. Creio que justamente por essa razão e por conhecer essa incapacidade, Ele ainda frisou: "Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas."


Também por isso, Ele se importou tanto em nos ensinar a respeito do amor. Não o amor mesquinho conhecido pelo mundo. Mas o verdadeiro amor de Deus.


O padrão de Amor de Deus não é reter. É dar.


O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
I Co 13


Nesse texto, a palavra amor vem a partir do termo grego Ágape, que deriva de agapein, que surge no Novo Testamento sendo traduzido para latim por charitas, isto é, caridade, amor.


Quanto a nós, somos criados, educados e preparados para um mundo competitivo. Somos condicionados e buscar os primeiros lugares. Essa talvez seja a principal razão pela qual nossas crianças estão cada vez mais sobrecarregadas com "atividades extracurriculares": são aulas particulares, atividades esportivas, cursos de verão... Pouco se assemelha a infância de tempos atrás, onde ficava claro o período reservado para o estudo e o dedicado ao lazer.

Diante disso, muitas vezes não entendemos que o maior interesse de Deus a nosso respeito é que dediquemos tempo (e tempo de qualidade) para um relacionamento com Ele.

Imaginamos que, sendo ele Deus, não podemos lhe oferecer nada que O agrade. E isso é verdade! Ele não deseja nada mais do que participar de nossa vida. Ele sabe que nosso tempo nesse mundo será tão curto, que Ele quer nos preparar para estarmos com Ele na eternidade. E na maior parte do tempo, estamos atarefados e sem tempo para nos dedicarmos a compreender e praticar seus mandamentos.

Certamente essa é a maior razão para Deus nos ordenar o "sábado" (do heb "shabat" que significa descanso) mas não é apenas um descanso. É um momento santo, ou seja, separado para Deus.

Algo tão maravilhoso nesse relacionamento é que, com Deus, recebemos e aprendemos sobre esse amor incondicional. Mesmo quando você não se ama, Deus ainda ama você! Ainda que você se julgue o maior fracassado dentre as pessoas, Deus vê em você um filho valoroso! "Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus." (I Co 6:20)


Cristo sabia disso. Por essa razão, Ele não abriu mão desse relacionamento com o Pai: "Eu e o Pai somos um." (Jo 10:30)


Vê como Deus nos dá o mandamento, mas também nos dá a capacidade para cumpri-lo? Quanto mais você buscar a Deus, mais irá receber Dele o amor para cumprir a sua vontade. E esse amor não será retido em você, antes, alcançará a todos quanto estiverem ao seu lado,

seja no seu casamento:
Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.(Ef 5:28);


Seja para com seus amigos e colegas:
Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade,


Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós (Tt 2:7 e 8)




A importância da autoestima para o Segundo Grande Mandamento.


Caso prático: se alguém hoje lhe pedir uma grande soma de dinheiro (imagine algo equivalente a um prêmio de loteria), você teria condições de atender tal pedido?

Na maioria dos casos a resposta é não (digo "na maioria dos casos" pois é possível que algum milionário esteja lendo esse texto agora, rs). Você só pode dar aquilo que você tem! E se você não se ama, como poderá dar amor a alguém?


Esse é o principal perigo na vida de pessoas que não vêem em si o devido valor. Elas ficam incapacitadas de amar a seu próximo!

E veja que esse problema não é algo exclusivo de nossos dias. Há muitos milênios atrás, o povo de Israel passou por situação semelhante:


"Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos"
Nm 13:33



Veja que o povo de Deus estava diante da benção, mas não conseguiu tirar os olhos de sua condição limitada! Eles continuaram com a mentalidade de escravos! Não firmaram seus olhos em Deus e no que ele estava fazendo em suas vidas.

Certamente você deve conhecer pessoas com atitude semelhante: não importa quão boa sua vida esteja, elas permanecem inseguras, críticas e amarguradas.

Isso, mais do que um defeito, é um mecanismo de defesa: Por causa de sua insegurança, a pessoa que se sente acuada busca defender-se com críticas e acusações. E esse mecanismo pode se manifestar de diversas maneiras:

1 - através de descaso;

2 - por meio do desprezo a outras pessoas;

3 - por meio de críticas e zombaria;

Veja que o povo de Israel, diante de algo tão maravilhoso que estava por viver, preferiu agir de maneira desleal para com Deus, passando a falar mal a respeito da terra que o Senhor os daria ("é terra que consome os seus moradores" Nm 13:32). Do mesmo modo agem as pessoas nos nossos dias. Por não acreditarem ser capazes de receber algo de bom de Deus, por não acreditarem ser capazes de alcançar a felicidade, passam a criticar as demais como o povo de Israel criticou a terra prometida.

Desse modo, quando deparar-se com alguma pessoa dada a acusar, menosprezar ou desqualificar o trabalho, o esforço ou mesmo o sentimento de outras pessoas, não caia na tentação de retribuir o insulto ou a acusação... Peça a Deus para que Ele cure as feridas da alma dessa pessoa e certamente o Espírito Santo, que é o perfeito Consolador, fará sua obra.


Mas sendo tão importante, o que pode influenciar nossa Autoestima?

Família


"E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele..." Lc 2:40


Como homem, Jesus experimentou o crescimento físico e mental. Crescia em sabedoria, e prosseguia rumo à maturidade, conforme a natureza humana, segundo a vontade de Deus. Certamente, seus pais na terra, tanto José quanto Maria, tiveram um papel relevante nessa formação. Certamente essa foi uma das razões para estes serem eleitos por Deus para tão preciosa missão: participar da infância de Jesus na terra.


Mundo

"Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele.


Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.


E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro."

I Jo 3:1-3

Não podemos negar que o ambiente que nos cerca é importante para nossa felicidade. Deus sabe bem isso.

Por essa razão, devemos estar cercados pelo carinho e pelo cuidado de pessoas tementes a Deus, capazes de nos aconselhar corretamente e compartilhar de nossas experiências, sejam boas ou más.



Inimigo

Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo. E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.

I Pe 5:8-10


A obra salvadora do Senhor Jesus Cristo já nos libertou das garras do inimigo que certamente não está feliz com uma derrota e não se dará por satisfeito com nossa salvação em Cristo. Mesmo derrotado, ele é uma ameaça pois procura destruir a nossa fé em Cristo, especialmente por meio do sofrimento. Existe um ditado que diz que "o maior truque do diabo foi convencer o mundo de que ele não existe". Eu, em parte acredito, pois isto (esse engano) leva muitas pessoas a "baixar a guarda".



E Principalmente: Deus e Sua Palavra



"Se o SENHOR se agradar de nós, então nos porá nesta terra, e no-la dará; terra que mana leite e mel.


Tão somente não sejais rebeldes contra o SENHOR, e não temais o povo dessa terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o SENHOR é conosco; não os temais."
Nm 14:8 e 9



Deus deseja o nosso sucesso. Com absoluta certeza eu afirmo que o maior interessado em nosso sucesso é o próprio Deus, em razão de seus tão grande amor por nós.

Essa é certamente a chave para o sucesso duradouro para a vida de qualquer pessoa: colocar seus olhos em Deus, confiar Nele e não se amedrontar com o tamanho do problema a nossa frente. Lembre-se: o segredo do sucesso não está em quem ora, mas em quem responde a oração, e este é poderoso para fazer tudo o que for necessário para a nossa felicidade em Cristo!






Você tem valor!


Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? Mt 7:22

Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado,em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça. Ef 1:6 e 7


domingo, 15 de maio de 2011

A difícil decisão de obedecer a Deus - Parte 1

Sem Fé é impossível agradar a Deus. Por essa fé, somos provados todos os dias, nas nossa decisões e também no preço que pagamos por proclamar essa fé. Mas Deus nos fortelece dia após dia com a sua Palavra e nos exemplos dados por Jesus, que foi obediente até a orte e morte de cruz! E como não falar de Abraão, o "pai da fé" que mesmo sem ter a Bíblia Sagrada escrita como orientação, decidiu por servir e obeceder ao chamado de Deus. Obedecer a Deus nem sempre é o caminho mais fácil a seguir.

Para conhecer melhor a interessane história do "pai da fé", precisamos pensar em três momentos diferentes: a vida de Abraão, as decisões que Abraão tomou, a herança de Abraão.

A vida de Abrão começa a ser contada no cápítulo 12 do livro de Gênesis, mas nesse momento meditei principalmente nos capítulos que vão de 12 a 15 do livro.Vejam só:

aos 75 anos de vida (Gn12:4) é chamado por Deus para sair de sua terra natal e da companhia de seus familiares, para seguir a uma terra estranha e desconhecida; chegando em uma terra hostil, temeu por sua vida e pela sua mulher (verso 10 a 20); separou-se de seu sobrinho Ló, a quem acolhera, sem se prender a riquezas materiais (Gn 13:7-18) e mesmo após isso, saiu em socorre deste quando preciso (cap. 14:07-14). Perceba quantas experiências Abrão teve com Deus, por quantas provações passou. Possivelmente, dificuldades maiores que nossos problemas do dia-a-dia.

A mudança, por si só, já causa um grande incômodo. O ser humano tem a tendência natural de buscar o bem-estar e criar assim uma "zona de conforto". Uma mudança acompanhada de tantos problemas, então... Agora, somado a todos esses contratempos, Abrão ainda enfrentava a ansiedade por um filho. Mesmo tão vitorioso, lhe faltava algo tão básico: um herdeiro. Alguém para garantir que sua história não fosse apagada da face da terra, o que para um hebreu era terrível.

Perceba que mesmo obedecendo a Deus e tendo vitórias em todas as principais áreas de sua vida, Abrão não tinha alegria completa. foi nesse momento de sua vida que Abrão tomou uma das mais importantes decisões de sua vida.

A decisão de Abrão

Quando lemos o caítulo 15 do livro de Gênesis, encontramos a chave da vitória de Abraão: crer em Deus... confiar Nele, ainda que as circunstâncias apontem para outro lado, para outro fim.

Imagine só: você deseja tanto algo, mas não recebe o que deseja. Passa por dificuldades maiores, e sai vitorioso de todas elas. Mas o que você mais deseja, o que (no seu entendimento) lhe fará realmente feliz, isso você não recebe. Esse era o sentimento de Abrão. E nesse momento Deus vem a ele e lhe promete reverter sua situação completamente, de uma maneira tão incrível que você não tem certeza se aquilo acontecerá realmente. Foi assim que aconteceu (Gn 15:5)

A opção por crer em Deus nem sempre é a mais fácil ou nos traz alegria imediata. Abrão desejava um filho e sua mulher não concebia. Agora, estava diante da promessa de ser pai de uma grande decendência. Em alguns momentos de nossa vida, nós passamos pela mesma situação. Voce deseja tanto algo, mas não o recebe. Deseja a solução de um problema, que só fica maior. Quer uma família feliz, mas está rodeado por brigas e discussões. Quer encontrar a paz, mas anda inquieto. insatisfeito, infeliz e preocupado. Da mesma forma que Abrão.

A decisão de crer em Deus não deve ser tomada simplesmente baseada em sentimentos. Estou feliz, por isso confio Nele, mas quando estou triste ou infeliz, decido fazer o que irá aliviar meu sofrimento, ainda que momentaneamente, mesmo que não seja o melhor para mim conforme Deus me mostrou.

Crer em Deus representa:

1 - acreditar

2 - confiar

3 - obedecer

Então vamos pensar um pouco a respeito...

Primeiro, Acreditar me faz pensar no texto de Hebreus 11:01, que diz "a fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver" (Nova Tradução na Linguagem de Hoje - da Sociedade Bíblica do Brasil)

Pense bem: se você acredita em Deus, tem certeza de que vai receber Dele o que espera, ainda que você não veja isso agora. Não importa quão errado as coisas estejam nesse momento... não importa quão cansado você esteja... não importa quão difícil possa parecer... Você VAI receber.

Outro assunto muito sério e que tem roubado a muitos é a tentativa de explicar sua convicção através do raciocínio humano. A fé não se explica. Você tem a certeza e ponto final.

Se lhe falta essa certeza, então antes de orar para Deus pedindo por Sua providência divina, você deve pedir para Deus colocar a Paz que excede todo o entendimento em seu coração, que está fraco e receoso, e livrá-lo de todo e qualquer traço de incerteza. Deve tomar essa atitude agora mesmo!

Se você já orou a respeito disso, então podemos prosseguir.

Tão importante quanto acreditar é confiar.

A difícil decisão de obedecer a Deus - Parte 2

Abraão ficou conhecido como o "pai da fé".
Mesmo sem ter a Bíblia Sagrada para lhe servir como manual de fé e conduta, ele acreditou em Deus confiou a Ele sua vida e se dedicou a obedecer Seus mandamentos. Esse é o segredo do sucesso de Abraão.

Abraão acreditou em Deus e na sua palavra. Mas não ficou somente nisso. Abraão também confiou em Deus.

Percebe a diferença?

2- Confiar

Enquanto acreditar diz respeito a palavra e ao caráter de uma pessoa, confiar dis respeito à sua capacidade. Você pode acreditar em alguém, acreditar na sua palavra e na sua sinceridade, mas não acreditar na sua capacidade  de realização.

Quantos são as pessoas que, por experiências tristes e frustrações do passado, mesmo acreditando na sinceridade de determindas promessas, não confiam mais em ninguém. Quantos filhos hoje simplesmente não confiam am seus pais. E quantos casamentos estão em crise por falta de confiança.

Veja o que aconteceu com Israel nos tempos do profetas Malaquias."Eu vos tenho amado, diz o SENHOR. Mas vós dizeis: Em que nos tem amado? Não era Esaú irmão de Jacó? disse o SENHOR; todavia amei a Jacó." (Malaquias 1:2) Deus os amava tanto, E demonstrava issoa través de seu cuidado e de sua misericórcia, mas o povo, cego pela sua falta de confiança, se desviou dos caminhos do senhor, abandonando sua fé genuína e abraçando um legalismo vazio.Quando lemos esse versículo, também percebemos que Esaú foi preterido não porque Deus não o amava, mas porque Esaú dava pouca (ou nenhuma) importância para os assuntos de Deus.

Você consegue enxergar o paralelo entre muitos relacionamentos em crise como o texto citado? Deus amava o povo, que por não acreditar que Deus era capaz de cumprir suas promessas, se afastavam mais de Deus.
Muitas pessoas simplesmente não tem paz em seus relacionamenstos (sejam com pais, irmãos ou conjuges) orque não confiam em mais ninguém.

Mas, voltando ao relacionamento como Deus. O povo de Israel preferiu confiar em sua própria sabedoria. Preferiram cuidar de seus próprios interesses ao invés de cumprir a vontade de Deus. Veja que chegaram ao ponto de roubar a Deus, desviando seus dízimos e ofertas para outras finalidades.

Veja bem: se você não acreditar em Deus e confiar que Ele é capaz de te abençoar com R$ 9,00, não será o R$ 1,00 que vai livrar você de seus problemas!

Do mesmo modo, o povo de Israel, por não confiar em Deus, o afastou de suas decisões diárias, abrindo mão de um relacionamento verdadeiro e sincero. Tudo ficou vazio e sem sentido. Não permita que sua fé em Deus seja reduzida a uma "visita" á igreja em um dia da semana (seja esse dia o sábado ou o domingo). Quando estiver trabalhando, confie que deus preparou aquele momento para que você seja Sua testemunha, oferecendo o melhor do seu esforço, que será a razão de seu pagamento, demonstrando sua fé em Deus e confiança nos seus valores e mandamentos. Você não buscará se relacionar com as pessoas por interesse, nem mesmo aceitará qualquer injustiça. Também, como servo(a) de Deus, buscará os interesses de Deus e de seu Reino, através de Jesus, seja no seu casamento, na formação e educação de seus filhos, ou no seu trabalho ou ministério. E Deus se encarregará de te garantir o sucesso nessa empreitada, conforme Ele prometeu: Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. (Malaquias 3:10-11)

 Veja um exempo prático: Imagine um vendedor, que tem série de compromissos com a Instituição na qual trabalha e para com os clientes que atende, e também é cobrado para apresentar resultados. De maneira alguma, deverá se permitir fazer "corpo mole", pois tem que fazer jus ao seu salário, mas também não se permitirá usar de argumentos para conduzir outros a erro somente para atingir meus resultados. Também não aceitará tirar o mérito de ninguém para se favorecer. Confiará que Deus o abençoará e lhe abrirá portas onde não há portas!


 
3 - obedecer a Deus, o segredo da vitória

Amar a Deus e obedecê-lo são condutas inseparáveis. Cristo disse "Se me amais, guardai os meus mandamentos" (Jo14:15) ensinamento que transformou a vida do apóstolo João, ao ponto dele se preocupar em ensinar aos novos convertidos a mesma lição: "Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados" (I Jo 5:3)

Aqui mora o segredo da vitória. Quer ser um adorador? Creia em Deus. Obedeça a Deus. Nossa fé no Senhor deve ser uma fé prática, frutífera. Vejam o exemplo de Hananiaas, Misael e Azarias (chamados pelo rei Nabucodonosor de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego).

"Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abednego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?
Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?
Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.
Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei.
E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste." (Daniel 3:14-18)

Veja que os companheiros do profeta Daniel não temiam a derrota. Retroceder e abrir mão da Lei do Senhor estava fora de questão.  Naquele momento, eles enxergaram a oportunidade de adorar a Deus e serem fiéis. Não com louvores, mas com obediência. Seus olhos não estavam nas circunstâncias. Pelo contrário. Eles já tomaram posse da vitória. Nada que o rei Nabucodonosor lhes fizesse lhes tirariam a condição de vencedores!

Obedecer é a vitória que recebemos em Deus. Não é a benção, a cura, o livramento, ou qualquer outro galardão recebido ao final de uma provação. Creia: ao final desse momento difícil, a maior felicidade será ter sido provado a aprovado por Deus. O resto será apenas detalhes...

Lembre-se: muitas serão as batalhas. E você poderá não entendê-las como vitórias. Voce poderá até mesmo não ver o resultado de sua fé. como está escrito:

"Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria.
E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar.
Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade." (Hebreus 11:13-16)

Quantos hoje estão tristes por familiares pelos quais oram e não há mudança. Quantas mães clamam por seus filhos que estão afastados de Deus. Quantas esposas oram por casamentos que, aparentemente, não tem mais salvação. Mas creia: Ninguém está tão longe que não possa ser alcançado pelo Espírito de Deus. Nada está tão acabado que não possa ser restaurado pelo Senhor. Basta crer em Deus. Basta acreditar que Ele é Deus sobre todas as coisa. Confiar que Ele pode todas as coisas e agir em obediência a seus mandamentos.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Sobre a espera, a frustração e o que o Espírito Santo quer te ensinar.

E eis que no mesmo dia iam dois deles (dos discípulos de Jesus) para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús.
E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido.
E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles.
Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.
E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes?
E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias?
E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;
E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram.
E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro;
E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive.
E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; porém, a ele não o viram.
E ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?
E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe.
E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles.
E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu.
Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes.
E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?
E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles,
Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão.
E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do pão.
E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco.
Lucas 24:13-35

Você já se sentiu frustrado em sua vida? Já esperou tanto por algo... desejou tanto alguma coisa (que certamente julgava ser bom para você) e isso não aconteceu da maneira esperada? Você se lembra da sensação de vazio, da insatisfação ou até mesmo da raiva?

Certamente sim! Uns em maior intensidade que outros, mas certamente todos nós somos confrontados por esses sentimentos em determinado momento de nossas vidas. Seja por um emprego pelo qual você tanto buscou e após conquistá-lo, perdeu o sentido, um negócio que você tanto investiu, pensando ser a oportunidade de sua vida, mas não se mostrou tão vantajoso. Quem sabe seja  por um relacionamento no qual você "apostou" todas as suas fichas, ignorando a tantos conselhos e até mesmo seus próprios valores, e pelo qual se arrependeu, ou ainda, tem se dedicado e buscado a Deus, mas mesmo assim, em alguns momentos, a dúvida invade seu coração!

É certo que sonhar é algo prórpio do ser humano. Faz parte da nossa natureza vislumbrar o futuro criando um roteiro de como as coisas devem acontecer. É comum dedicarmos horas a fio fantasiando a respeito de fatos e de idéias. Isso é uma parte da herança que recebemos quando Deus nos soprou o fôlego de vida. Deus é um sonhador (no melhor sentido das palavras!!!). Recebi dias atrás uma mensagem escrita por uma irmã (que está postada anteriormente), onde ela faz referência  ao texto escrito pelo profeta Jeremias:

"Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais." Jeremias 29:11


Deus inspirou isso em sua criação. Ele deseja isso em nós. O Espírito de Deus desperta isso nos seus filhos, pois senão o fosse, não teria dito "E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões" (Joel 2:28).

Mas o que está em questão aqui não é a grandeza dos pensamentos de Deus a nosso respeito e sim a nossa fé em Nele. A Fé transformadora, que crê, confia e obedece a seus mandamentos e ordenanças.  Ele também sabe quão frágil são os sonhos do coração humano. Costumamos depositar nossa confiança e esperança naquilo que podemos compreender. Aceitamos melhor aquilo que entendemos ou que faz parte de nossa natureza.

Mas a Obra de Deus é justamente transformar essa natureza.

Vejamos os discípulos no caminho a Emaús. Esles estavam frustados. Desorientados. Tanto tempo caminhavam com Jesus, presenciaram tantos milagres, acreditavam ser esse Jesus o messias. Estavam certos de que todas as promessas feitas no passado seriam finalmente cumpridas.

Mas esses homens (que não andavam simplesmente com a multidão, pois a Bíblia os trata como discípulos e portanto, desfrutaram de uma proximidade com o Jesus)  viram seu Mestre e provedor ser humilhado e crucificado. Uma expressão me salta aos olhos; quando Cléopas confessa, sem saber que o fazia ao próprio Jesus, sua frustação: "E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram..." (Lc 24:21)

Paro para pensar um momento e me vejo em diversas ocasiões, nessa mesma situação. Quantos sonhos e planos que não se concretizaram ( ou não se concretizaram da maneira como EU esperava! rs)

Quantas vezes você já repetiu essa mesma frase: "Eu esperava isso..."

Você esperava que pessoas agissem de certa forma.
Você esperava que Deus agisse como você pediu.
Você esperava fazer algo, alcançar algo, ser uma pessoa diferente.

Certamente, muitas pessoas passam por situação igual. Tem se buscado por algo que, certamente, acreditam ser o melhor, pois ninguém deseja o pior para si, mas está difícil compreender a razão pela qual as coisas são do jeito que são.

Você consegue imaginar como estava o coração de Cleopas naquele momento? Você ousaria explicar ao homem que viu Jesus curar enfermos, alimentar aos famintos, ressucitar os mortos... que todo aquele sofrimento era o melhor de Jesus para Cleopas???

Como explicar que a Cleopas que Jesus, que era "um com o Pai", foi desamparado na cruz do Calvário (Mt 27:46) e que isso era o melhor de Deus para nos dar?

Talvez, vc conheça alguém que já se fez pergunta parecida.

Mas o mais maravilhoso. O mais maravilhoso mesmo, é que Jesus estava ali, bem ao lado de Cleopas. Ele não se afastou nem um minuto. Ele mesmo estava ali para consolar o pobre homem. Para ensinar tudo novamente. Tudo o Cleopas não tinha entendido.

Talvez você não se veja com as mesmas dúvidas de Cleopas. Talvez você nem saiba ao certo qual a sua situação. Mas certamente você deseja o mesmo consolo.

E Deus está disposto a te consolar. O Espírito Santo de Deus está ao seu lado, como Jesus estava bem ao lado do seu discípulo, e ele nem sabia! Jesus amou aquele homem, e ministrou sobre sua vida como nenhum pai jamais poderia ministrar a um filho. A Bíblia mostra que Jesus explicava-lhes tudo o que se achava dele nas escrituras, começando por Moisés e por todos os profetas, de modo que aqueles homens desejavam mais e mais estar com Ele.

Esse é o desejo de Deus para hoje. O Espírito Santo deseja que você se coloque diante dele como uma criança que não sabe o que fazer. Não tome nenhuma decisão ainda! Não se desanime se você esperava por algo que não aconteceu como estava  previsto.

Ele vai te ensinar absolutamente tudo o que precisa saber. Ele não terá pressa alguma nisso, pois Ele não vai a lugar algum! Ele não vai te deixar por nada!

Creia nisso!

domingo, 8 de maio de 2011

Testemunho

Enviado por Paula Luz Todoverto.

"Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais." Jeremias 29:11

"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. "Efésios 6:12



Bom dia pessoal,

Tenho meditado muito em algumas palavras de Deus e alguns louvores, e vejo o quanto Deus fala que nos ama, que nos conhece, e fico pensando porque vivemos tempos de angústias, tempos de solidão, tempos de medo, tempos de desconfiança, tempos de dores se Deus sempre diz Não temas, estou contigo?

Percebo que o mundo está de cabeça para baixo, cada dia aumenta a promiscuidade, cada dia as coisas estão mais explícitas, cada dia as pessoas estão com tendência a terem mais doenças. Por exemplo, aqui na empresa ouvi falar que a médica do trabalho disse que a matriz é onde mais tem ocorrência de licença por causa de depressão. E fico só observando o quanto somos vulneráveis a tudo que acontece. Mesmo tendo Cristo, muitas vezes passamos por situações onde ficamos sem palavras para orar, sem forças para lutar, sem ânimo para persistir.

Mas quero dizer a você que o inimigo quer isso mesmo, ele quer te ver sem força, sem alegria, sem gozo de viver, sem fé e ele trabalha onde menos esperamos ou damos importância, pois porque somos de Deus pensamos que não precisamos fazer nada.

Mas esses dias eu tenho vivido umas experiências onde Deus tem discernido aquela palavra Vigiar e orar, há algum tempo eu e meu marido discutimos por coisas bobas, do nada começa um desentendimento e ainda bem que caminho com o Senhor, pois fui percebendo que não era normal algumas coisas que estavam acontecendo, pois estava sentindo que algo estava em meu lar ou querendo entrar em meu lar, estava sentindo algo pesado e estranho e então orei assim: Senhor, eu te peço que abra meus olhos espirituais e me revele o que está acontecendo, que me mostre se tem algo em meu lar que não te agrada, se tem algum objeto que devo jogar fora, se tem alguma atitude que está dando brechas, pois meu lar é seu e eu não aceito essa situação (e dias estava acordando na madrugada sem sono, agitada, angustiada).

Depois que fiz essa oração, não passou alguns dias e Deus foi revelando objetos que eu deveria jogar fora, atitudes que eu devia ter como cristã, como orar por tudo que comprar, consagrar as compras (que sejam coisas pequenas) e assim fui fazendo. E como que do nada tudo foi acalmando.

Eu me pergunto por que passo por algumas coisas, mas agora mesmo escrevendo quero te falar que o inimigo só quer uma brecha, algo que não vigiamos para entrar em nosso lar e destruir tudo e quero te alertar a VIGIAR em tudo, perceba as coisas espirituais, peça para Deus revelar o mundo espiritual e você vai começar fechar muitas brechas que abre até sem perceber.

Uma discussão do nada, um desentendimento, uma briga, um vento estranho, tudo isso não vem de Deus, pois como na palavra acima ele tem pensamentos de paz e ele nos dá a paz que excede todo entendimento, então, quero falar nessa mensagem em especial para os casais, CUIDADO com o que você leva para casa, com o que compra, com o que ganha, pois o inimigo está procurando uma brechinha para destruir seu lar, sua família!

A família foi criada por Deus e ele tem paz, alegria, gozo, felicidade, prosperidade para sua família, então, se aparecer um vento estranho, uma insônia, uma enfermidade que os médicos não acham cura, uma calúnia de familiares...qualquer coisa...ore e peça para Deus abrir seus olhos e ele vai te revelar e toda seta será destruída.

E mesmo se tudo isso acontecer, saiba que DEUS É CONTIGO, ELE LUTA POR VOCÊ, ELE AGE NO SOBRENATURAL PARA TE DAR VITÓRIA!!!

Que Deus te abençoe grandemente,

Tenham um ótimo fim de semana.

A irmã Paula Luz Todoverto é uma  samaritana, e membro do Ministério de Expansão Missionária da 1ª Igreja Batista da Lapa






O Mar

(Renascer Praise. Composição : Ap. Estevam / Mônica Körber )

Quando o mar agitado estiver,
E fantasmas eu só conseguir enxergar.
Na minha direção, o Salvador virá!
E sobre as águas me fará caminhar.
Quando as ondas quiserem me afundar,
Aflições... E num mar de angústias estar,
Na minha direção, o Salvador virá!
E sobre as águas me fará caminhar!
Sobre as águas vou andar!
Seu olhar encontrar!
Se porventura afundar,
O braço forte
Do meu Senhor,
Me levantará!



domingo, 24 de abril de 2011

Testemunho

Testemunho enviado pelo Irmão Rodrigo Vieira,

que tem se dedicado a obra com perseverança; Mas também, porque é a prova de que, quando estamos entristecidos e desanimados, descrentes de que nosso trabalho para o Senhor tenha algum valor, esse testemunho torna-se a prova viva e atual do que o apóstolo Paulo disse aos fiéis da Igreja de Corinto:

"Portanto, queridos irmãos, continuem fortes e firmes. Continuem ocupados no trabalho do Senhor, pois vocês sabem que todo o seu esforço nesse trabalho sempre traz proveito" (1Co 15:58)


"Boa tarde.

Irmãos, Glória a Deus por este trabalho que temos realizado e, como a Sara disse, estamos vendo a importância disto em cada dia que estamos lá.

Hoje podemos olhar e ver a diferença de quando chegamos naquele lugar. No início, enquanto eu estava pregando, podia contemplar rostos sem ânimo, espíritos abatidos, desinteresse por Deus, pensamentos de que não tem mais jeito e opressão maligna. Hoje para Glória exclusivamente de Deus, podemos ver pessoas louvando com alegria, prestando a atenção na palavra, recebendo a Jesus Cristo, pedindo oração, pedindo bíblias, se dispondo a lutarem juntas com Deus pela restauração de suas vidas, demônio sendo expulso e pessoas que vem me falar, e talvez não tenha chegado a vocês:

  • Arrumei emprego e estou há 1 mês sem usar drogas;(Não vi mais este rapaz e não sei como ele está, mas creio que só de ele querer parar e estar há 1 mês sem crack, já é uma ação de Deus). ''Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Jesus Cristo'' Filipenses 1:6
  • Faz 1 ano e meio que comecei a me aproximar de Deus e agora tenho emprego e já estou saindo da rua;
  • Graças a Deus que vocês fazem este trabalho, pois este lanche e suco é o que nos segura a noite e de madrugada.
  • Como é bom ouvir uma palavra abençoada como esta.
  • A palavra hoje falou muito comigo, etc.
E tenho visto o crescimento/amadurecimento espiritual nosso também, dizendo por mim, tenho sido muito edificado com este trabalho e vejo Deus me ensinando e capacitando a cada dia.

O que quero dizer com tudo isto?

Que vale muito a pena nosso trabalho. Às vezes tendemos a olhar com olhar de homem, onde olhamos a situação daquelas pessoas e pensamos, como pregar que Deus salva e prospera, para pessoas que estão morando na rua, sem estudo, pegando comida às vezes do lixo, com roupas sujas, sem documentos, etc...

Irmãos, se olharmos desta forma, realmente fica difícil, mas se olharmos com olhos espirituais, poderemos ver o poder do nosso Deus, que fez e faz isto:

Salmo 113: 7-8 ''Levanta o pobre do pó, e do monturo levanta o necessitado, Para o fazer assentar com os príncipes, sim, com os príncipes do seu povo''

Salmo 40:2 '' Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos''

Salmo 72: 12-13 '' Porque ele acode ao necessitado que clama e também ao aflito e ao desvalido. Ele tem piedade do fraco e do necessitado e salva a alma aos indigentes''

Existem muitos outros versículos que seguem a mesma linha!

Não deixe Satanás colocar em você o pensamento que não tem jeito para eles e que o trabalho é vão. Nosso papel é falar, pois a fé vem pelo ouvir, e o ouvir a palavra de Deus, e todos os que se aproximam de Deus com fé, conseguem milagres, isto nos garante a palavra em vários trechos, como:

Marcos 5:34 ''E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal.''

Glórias a Deus, que têm nos proporcionado já ver os frutos! Vamos reconhecer e agradecer por tudo isto.

Ele pode tudo, em qualquer lugar e em qualquer situação. É Deus de maravilhas, que ainda fará maiores obras naquele lugar, sim, ele será ainda mais exaltado naquele lugar!

A sua presença é muito importante , eu te digo em nome de Jesus: Você orando e intercedendo é muito importante, louvando ou pregando é muito importante, seu sorriso para aquelas pessoas é muito importante, sua conversa com amor, para aquelas pessoas é muito importante, seu aperto de mão para aquelas pessoas é muito importante.

Para mim, que estou pregando, sua companhia e oração são muito importantes.

Se você não pode ir mais por algum motivo, mantenha-se orando pelos Samaritanos.

Deus te abençoe.

Avante ó Crentes. União, consagração e fé."

O irmão Rodrigo Vieira é um samaritano, membro do Ministério de Expansão Missionária da 1ª Igreja Batista da Lapa

sábado, 23 de abril de 2011

O Sermão do Monte das Oliveiras: Evangelho Social ou Evangelho Teológico?

Se Jesus é o único que tem "as palavras da vida eterna" conforme foi dito pelo apóstolo Pedro (Jo 6:68), por que tantas pessoas estão perdidas entregues a outras religiões e filosofias?

Se o maior mandamento é "amar a Deus de todo o seu coração, e de toda a tua alma e de todo o seu pensamento", e o segundo é "amar o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22:35-40) porque o Evangelho não é reconhecido dessa maneira por todos os homens?

Porque os homens não enxergam na Igreja de Deus um lugar de consolo e refúgio?

É importante lembrar que o foco deste estudo não é desrespeitar a opinião das pessoas a respeito de sua religião ou de seus valores, mas meditar a respeito da vontade de Deus para aqueles que O servem.

E isso só é possível se nos apegarmos ao ministério de Jesus na terra e tomarmos seu exemplo como regra de conduta. Jesus, ao ministrar o advento maior que é a chegada do Reino de Deus, não se descuidava de levar a Palavra a todos os homens, nem de deixou de comissionar a Sua igreja com a responsabilidade de pregar o evangelho.

A mensagem de Jesus era fundamentalmente social: "Portanto, ide, ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amén (Mt 28:19-20); 

Ou ainda, "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. (Mc 16:15-16);

Mas tão importante quanto a comissão que nos foi dada por Jesus quanto a levar o evangelho, é a expectativa de Deus para com a sua Igreja em tornar o Evangelho uma regra de vida e de conduta, conforme está descrito no livro de Mateus 25:31-46:

"Jesus terminou, dizendo: - Quando o Filho do Homem vier como Rei, com todos os anjos, ele se sentará no seu trono real;
E todos os povos da terra se reunirão diante dele, e ele separará as pessoas umas das outras, assim como o pastor separa as ovelhas das cabras.
Ele porá os bons à sua direita e os outros, à esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo.
Pois eu estava com fome, e vocês me deram comida; estava com sede, e me deram água. Era estrangeiro, e me receberam na sua casa.
Estava sem roupa, e me vestiram; estava doente, e cuidaram de mim. Estava na cadeia, e foram me visitar."
- Então os bons perguntarão: "Senhor, quando foi que o vimos com fome e lhe demos comida ou com sede e lhe demos água?
Quando foi que vimos o senhor como estrangeiro e o recebemos na nossa casa ou sem roupa e o vestimos?
Quando foi que vimos o senhor doente ou na cadeia e fomos visitá-lo?"
- Aí o Rei responderá: "Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram."
- Depois ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: "Afastem-se de mim, vocês que estão debaixo da maldição de Deus! Vão para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos!
Pois eu estava com fome, e vocês não me deram comida; estava com sede, e não me deram água.
Era estrangeiro, e não me receberam na sua casa; estava sem roupa, e não me vestiram. Estava doente e na cadeia, e vocês não cuidaram de mim."
- Então eles perguntarão: "Senhor, quando foi que vimos o senhor com fome, ou com sede, ou como estrangeiro, ou sem roupa, ou doente, ou na cadeia e não o ajudamos?"
- O Rei responderá: "Eu afirmo a vocês que isto é verdade: todas as vezes que vocês deixaram de ajudar uma destas pessoas mais humildes, foi a mim que deixaram de ajudar."
E Jesus terminou assim: - Portanto, estes irão para o castigo eterno, mas os bons irão para a vida eterna."

O Sermão no Monte das Oliveiras foi uma oportunidade em que Jesus, além de pregar a mensagem do arrependimento, orientou sua Igreja acerca da busca pelos perdidos. E deixou claro o nosso papel como instrumento de Deus para saciar as carências da natureza humana, pelas razões que Ele bem conhece:

1ª razão: O homem é um ser social.

"E disse Deus: não é bom que o homem viva só..." (Gn2:18 );

"E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações.
Os apóstolos faziam muitos milagres e maravilhas, e por isso todas as pessoas estavam cheias de temor.
Todos os que criam estavam juntos e unidos e repartiam uns com os outros o que tinham.
Vendiam as suas propriedades e outras coisas e dividiam o dinheiro com todos, de acordo com a necessidade de cada um.
Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do Templo. E nas suas casas partiam o pão e participavam das refeições com alegria e humildade.
Louvavam a Deus por tudo e eram estimados por todos. E cada dia o Senhor juntava ao grupo as pessoas que iam sendo salvas." (At 2:42-47)

Deus é a única fonte de real satisfação para o homem. Todo aquele que buscar satisfação em riquezas,  em seu próprio talento ou no reconhecimento de outros será será frustado. O homem não pode ser feliz sozinho. Já percebeu que uma criança, por mais do que conforto  e riqueza de que ela disponha, suas principais necessidades são segurança, estabilidade e estímulos para novas conquistas. Um ambiente próspero não é uma ambiente de riqueza e fartura, mas com estabilidade e aceitação.  

Da mesma forma, Deus nos fez seus filhos através de Jesus Cristo. E a Igreja deve ser esse ambiente familiar e acolhedor. Não um tribunal onde você é simplesmente é aprovado ou reprovado.

No caso dos jovens, tem uma importancia ainda maior, pelo momento de vida pelo qual está passando. A adolescência é a época em que se deixa a infância e a tutela dos pais, que é sua zona de conforto, e passamos a formar nossos próprios valores. Ele irá, necessariamente, se afastar um pouco do controle dos pais. É um período de total insegurança!

Imagine só, se ao invés de ser apoiado nesse período de dificuldade, ele for taxado de "rebelde", de "garoto (a) problema"... será ainda pior e ainda mais insuportável!

Se o jovem cresceu e durante sua infância foi acostumado à idéia de um Deus punitivo e vingativo, distante de suas necessidades, certamente não será um valor herdado para a vida adulta. Percebe a razão pela qual tantos jovens, de lares evangélicos, se desviam do caminho e se afastam de Deus?

Por outro lado, se cresceu em um ambiente onde o amor a Deus foi sempre cultivado, onde foi estimulado a
pelos pais a tomar suas próprias decisões aprendendo a colocar Deus em primeiro lugar, meio caminho´para uma vida de relacionamento como Deus já estará preparado.

A outra etapa será o convívio com outros jovens com os mesmos valores. Por isso os "grupos" formados nas igrejas são importantes. Adolescente é "um ser que anda em bando!" (rs). Um adolescente isolado e solitário não é um bom sinal.

Muitos amigos meus, com filhos na idade da adolescência, agradecem pelos grupos de louvor, pelos corais, e por tantas atividades que servem como instrumento para reunir os jovens em torno da Palavra de Deus. Devemos incentivar esses grupos na Igreja, e se novos jovens chegarem à Igreja, devemos incentivá-los a participar desses grupos.

2ª razão: A Justificação é individual. A Santificação vem pelo relacionamento com Deus, com sua Igreja e com sua obra.

"Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus." (Fp 1:6)

"Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus. A salvação não é o resultado dos esforços de vocês; portanto, ninguém pode se orgulhar de tê-la. Pois foi Deus quem nos fez o que somos agora; em nossa união com Cristo Jesus, ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que ele já havia preparado para nós." (Ef 2:8-10)

A obra redentora de Jesus é o começo de nossa caminhada com Deus. Ele não espera de nós nada menos do que uma completa rendição à sua vontade. Não recebemos a salvação pelas obras que executamos em Seu Nome. Mas reconhecemos a condição de servo lavado, remido e resgatado quando nos empenhamos em servi-Lo. É redundante, mas um servo bom é aquele que serve! Ele trabalha ativamente em favor de seu senhor. A Bíblia está repleta de citações a esse respeito: a parábola dos dois filhos (Mt21:28-32) mostra que o filho obediente  não é aquele que simplesmente recebe a ordem de seu pai, mas o que a cumpre. A parábola dos dois servos (Mt 24:45-51) mostra que o que obedece a ordem prontamente certamente será aprovado.

A Palavra de Deus nos mostra como foi a Igreja nos tempos de Jesus e como deve ser o comportamento de seus servos. Se conhece a arvore pelos frutos! Da mesma forma, se conhece os filhos de Deus pelas suas obras. Não pelo linguajar... Não pelos musicas ou louvores que cantam... Não pela aparência!

Me lembro de uma história sobre um diácono de minha Igreja. Certa vez, os seus filhos, que nessa época já eram homens criados como eu, (de minha idade), necessitavam da assinatura em uma contrato de compra)venda de um imóvel vizinho, e o vendedor estava com algumas exigências para que sonegasse o imposto devido na negociação. Me recordo da resposta do filho em relação ao seu pai. Ele respondeu assimao vendedor/sonegador: " Meu senhor, eu compreendo os u pedido, mas não existe a menor possibilidade de meu pai aceitar uma proposta dessas!".Eles nem sequer cogitaram compactuar com o erro, pois sabiam que seu pai era um homem íntegro!

Eu próprio passei por algo parecido: A mais de dez anos, recebi a notícia do falecimento da irmã de um amigo. Me recordo que eu era recém-casado e ainda morava na casa de minha mãe. Naquela tarde, passamos, minha esposa e eu, na companhia desse irmão e de sua noiva. Me recordo que eles dormiram em casa, na manhã seguinte preparamos um café para eles e depois os levamos para o sepultamento. Depois disso, ele se mudou e pouco nos falamos. Dias atrás, ele encontrou minha esposa ao final de um culto. Após alguma conversa, ele comentou: "Irmã, me lembro de você e de seu marido naquela noite... é uma lembrança que não esqueço!". A pouco tempo, eu perdi meu irmão, era uma noite chuvosa, eu estava arrasado, mas me lembro que vários irmãos estiveram comigo no seu funeral, confortando a mim e a minha mãe, pela perda. Certamente, tenho vários momentos de alegria dos quais me recordo, mas essa noite ficará guardada em minha memória para sempre!

Veja, não levo em consideração se o irmão era mais abençoado, se era um líder da comunidade, nada disso importa. Me importa que essas pessaos estavam lá. Eles foram instrumentos de Deus para a minha vida naquele momento!

Esse momento se repete na vida de várias pessoas, com filhos doentes acamados ou internados em hospitais ou em clínicas. Mes, filhos e irmãos que vivem o luto da perda de um familiar. Um pai desempregado que não pode honrar com seu papel de provedor do lar. De pais que não sabem como se relacionar com filhos adolescentes. Casais que passam por dificuldades. Todas oportunidades para levar o amor de Deus a essas pessoa.


3ª razão: Deus determinou o princípio da Semeadura e Colheita.

"Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá.
Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna.
E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.
Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé." (Gl 6:7-10)

Conforme foi dito no passado pelo teólogo-pastor John Weslwy "“não há santidade que não seja santidade social (...) reduzir o Cristianismo tão somente a uma expressão solitária é destruí-lo”.

O princípio da Semeadura e da Colheita, assim com o Princípio do Amor, da Autoridade e Submissão, da Ordem, é a base para o relacionamento com Deus.

Nosso Deus não é egoísta, portanto não irá se relacionar comuma igreja egoísta. Por essa razão Jesus veio a nós para nos mostrar que o que plantar-mos, isso colheremos. E não me refiro exclusivamente a finanças. Você que tem buscado um relacionamento saudável no seu casamento e filhos, têm dedicado tempo de qualidade nisso?

Você, que têm buscado ser cheio do Espírito Santo, tem dedicado tempo para falar de Deus? Veja que a simples tarefa de publicar esse estudo é uma forma de ser ministrado pelo Espírito.

Jesus não ordenou que recebêssemos o Espirito Santo para permanecer em nossas Igrejas, mas disse: "mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra." (At 1:08)
 
Será mesmo que o objetivo do evangelho oferecido por Jesus é um evangelho puramente teológico, onde o centro de tudo é a auto-satisfação do cristão, em um relacionamento exclusivo com Deus,  sem se preocupar com as almas perdidas? Ou será a busca por um relacionamento pleno com Deus através do Espírito Santo, a fim de levarmos o evangelho a toda criatura, de modo que o Reino dos Céus seja manifesto através do amor de Deus vivo em sua Igreja?

Receber o Espírito Santo é o mais importante para a vida do cristão, pois o recebe da parte de Jesus. Mas junto com o poder, recebemos também um objetivo, uma missão. A vida com Deus não é estéril. Deus não vai derramar de seu Espírito para simplesmente alegrar sua igreja. Ele irá fazê-lo para capacitá-la para toda a boa obra, que já está preparada para ela.


domingo, 17 de abril de 2011

Deus e o seu povo no deserto

Exôdo 13:17-22
E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava mais perto; porque Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e volte ao Egito.
Mas Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto do Mar Vermelho; e armados, os filhos de Israel subiram da terra do Egito.
E Moisés levou consigo os ossos de José, porquanto havia este solenemente ajuramentado os filhos de Israel, dizendo: Certamente Deus vos visitará; fazei, pois, subir daqui os meus ossos convosco.
Assim partiram de Sucote, e acamparam-se em Etã, à entrada do deserto.

E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite.
Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite.


Panorama Bíblico
Antes de qualquer outro comentário, agradeço aos irmãos que colaboraram com as referências geográficas.


Mas vejam que o mais importante, é que Deus começava ali um processo de ensino ao seu povo. Deus tomou um povo escravo e transformou-o em uma grande nação. Mas esse processo foi construído ao longo de muitas experiências (algumas desagradáveis) de aprendizado. Gostaria de compartilhar alguns comentários para refletirmos o quão trabalhoso foi esse processo. E quão enriquecedor também. Cabe a nós aprendermos ou não com esse exemplo.

Há quanto tempo você está sendo conduzido pelo deserto?


Certamente o acontecimento marcante ligado ao Mar Vermelho é sua travessia pelo povo hebreu, durante sua fuga do Egito. Descrito no livro do Êxodo (13:17 a 14:31) o evento menciona a região de Pi-Hairote e Baal-Zefom.

Até hoje, muitas questões são levantadas quanto ao evento, principalmente onde ocorreu. Fato é que as localizações exatas de Pi-Hairote e Baal-Zefom permanecem incertas: Alguns historiadores atribuem à região do Golfo de Acaba a localização da travessia.
Todavia, a corrente dominante dentre os historiadores credita a localização dos eventos descritos no livro do Êxodo à região ocidental da Península do Sinai.

Mas não devemos limitar importância do Mar Vermelho à sua travessia. As peregrinações que os filhos de Israel realizaram, marchando desde o Egito até à terra de Canaã, foram uma escola importante para sua instrução, e durante os 40 anos de peregrinação, em várias ocasiões, fatos importantes ocorreram às margens do Mar Vermelho.

Foi em Ramessés que principiou a marcha dos israelitas. O caminho direto deste lugar para Canaã teria sido pela terra dos filisteus, ao norte dos lagos Amargos, e ao longo da orla setentrional do deserto de Sur. Todavia, essa direção foi-lhes proibida (Ex 13.17,18); e por isso, depois de certo tempo tomarem o rumo oriental, prosseguiram para o sul, exultando certamente com isso o Faraó, porque julgava assim em seu poder.

Acamparam a primeira noite em Sucote, que não devia ter sido longe de Ramessés. Pela segunda tarde chegaram à orla do deserto, em Etã. Provavelmente agora deviam ter seguido para o Oriente, mas foi-lhes ordenado que "retrocedam e que acampem defronte de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baat-Zefom" (Ex 14.2); era um estreito desfiladeiro, perto da costa ocidental do Golfo, entre os montes que guarnecem o mar e uma pequena baia ao sul. Ficavam deste modo "desorientados na terra".

Esse movimento teve o efeito de atrair o Faraó, para junto deles; e o desígnio de alterar desta forma a linha da sua marcha foi revelada a Moisés (Ex 14.17). Os egípcios aproximaram-se dos israelitas quando estes estavam acampados diante do braço ocidental do mar Vermelho. Como, quer na extensão, quer na profundidade do golfo de Suez, se operou uma notável mudança no decorrer destes últimos trezentos anos, em virtude duma grande acumulação de areia, é por esta razão impossível determinar o lugar onde os israelitas atravessaram. Eles passaram pelo mar em seco para o lado oriental, perto do sítio agora chamado Ayun Musa (poços de Moisés), principiando aqui o deserto de Sur (Ex 15.22), ou o deserto de Etã (Nm 33.8). Estas duas expressões de aplicam à parte superior do deserto; este deserto estende-se desde o Egito até à praia oriental do mar Vermelho, e alarga-se para o Norte até à Palestina.

O caminho que os israelitas tomaram é uma larga vereda pedregosa, entre as montanhas e a costa, na qual correm no inverno vários ribeiros, que nascem nos montes. Nesta ocasião tudo devia estar seco. O lugar onde primeiramente estacionaram foi Mara (amargo), onde foi operado o milagre de se tornar doce a água amarga (Ex 15.23-25). O sítio onde isto aconteceu é, provavelmente, Ain Hawara, perto do riacho, chamado Wady Amarah, que tem a mesma significação de Mara.

A seguinte estação foi Elim, "onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras" (Ex 15.27); este sítio fixado por Niebhr e Burckhardt no vale onde corre Ghurundel, que é a maior de todas as correntes, no lado ocidental da península. Este vale contém agora tamareiras, tamargueiras, e acácias de diferentes espécies. Obtém-se aqui água em abundância, cavando poços; há, também, uma copiosa nascente, com um curso de água de pouca extensão e volume.

Chegaram depois os israelitas ao deserto de Sim, "entre Elim e Sinai" (Ex 16.1), no sopé da escarpada cumeeira de et-Tih, um nome que significa "divagação"; é "um deserto medonho, quase inteiramente destituído de vegetação". Foi logo depois de terem entrado neste deserto que os israelitas obtiveram miraculosa provisão de codornizes e de maná. Os estudiosos supõe que eles tomaram em seguida a direção do sudeste, marchando para a cordilheira do Sinai. Neste caso, a sua passagem teria sido pelo extenso vale, a que os árabes chamam Wady Feiran. Passaram depois por Dofca e Alus. O vale Feiran é o sítio mais fértil de toda a região; e é aqui que devemos procurar Refidim, onde pela primeira vez foram atacados (Ex 17.8-13). Jetro, sogro de Moisés, também o visitou em Refidim; e pelo seu conselho foram nomeados juízes para ajudar o chefe israelita na ação judicial (Ex 18). E aqui, entre elevados picos, estava a rocha que, por mandado de Deus, foi ferida por Moisés, saindo dela depois abundância de água.

Em seguida fizeram seu acampamento no ermo do Sinai, onde o Todo-Poderoso revelou à multidão a Sua vontade por meio de Moisés; foi dado o Decálogo (dez mandamentos) ao homem, e foi estabelecido o Pacto (Ex 20.1-17; 24.7,8). Neste deserto também se deu o caso do culto prestado ao bezerro de ouro, e a enumeração do povo, e a construção do Tabernáculo; além disso, Arão e seus filhos foram consagrados, celebrou-se a segunda Páscoa, e morreram Nadabe e Abiú por terem oferecido fogo estranho ao Senhor.

O monte, onde a Lei foi dada, chama-se Horebe no Deuteronômio, e Sinai nos outros livros do Pentateuco (5 livros: Gn, Ex, Lv, Nm e Dt). Provavelmente o primeiro nome designa todo o território, e o outro simplesmente a montanha, onde foi revelada a Lei.

Permaneceram os israelitas no deserto do Sinai um ano aproximadamente, aparecendo de novo o sinal para a partida. Desde então as suas marchas e acampamentos foram sempre dirigidos pelo Senhor. Uma nuvem, que manifestava a Sua presença, cobria o tabernáculo de dia, e à tarde estava sobre o tabernáculo uma aparência de fogo até à manhã" (Nm 9.15). O levantar da nuvem era sinal de avançar, caminhando eles após ela; e, quando parava a nuvem sobre o tabernáculo, queria isso dizer que deviam acampar de novo. As suposições, são que eles passaram para o norte, ao longo do Wady esh-Sheikh, entrando numa grande planície chamada el-Hadharah, na qual estava Taberá, nome que significa "incêndio", e que lhe foi dado em virtude de ser ali destruído pelo fogo, que caiu do céu, num certo número de israelitas insurgentes (Nm 11.1-3).

A estação seguinte foi Quibrote-Taavá, ou os "sepulcros da concupiscência" (Nm 11.34; 33.16). De Quibrote marcharam para Hazerote onde ocorreu a sedição de Miriã e Arão (Nm 12). As estações nesta parte do deserto foram Ritmá, Rimom-Perez, Libna e Cades-Barneia, sendo alcançado provavelmente este último lugar pelo mês de junho mais ou menos.

Quando se aproximava da Terra Prometida, foram mandados alguns espias (espiões) para a examinarem; mas, quando voltaram, as suas informações foram de tal modo aterrorizadores que o povo se revoltou; e por esta razão os hebreus tiveram de errar no deserto pelo espaço de quarenta anos. Saindo os israelitas de Cades-Barneia, depois da sua segunda visita, em que houve a provocação ao Senhor nas águas de Meribá, vieram eles até ao monte de Hor, perto de Petra, onde morreu Arão.

Esse monte, verdadeiro trono de desolação, consta de quebradas, de ruínas e de escuras profundidades. Os árabes chamam-lhe Jebel Neby Hayran, que quer dizer: o "monte do profeta Arão"; e ainda hoje, quando uma caravana oriental avista seu cume, sacrifica um cordeiro em memória daquele grande sacerdote. Passando pelo Wadi Arabah (provavelmente o "deserto de Zin") para Eziom-Geber (da segunda vez) e Elate, o povo chegou ao golfo oriental do mar Vermelho, e voltou para o norte pelo deserto oriental da Arábia. Neste lugar existe um grande desfiladeiro, vindo do nordeste através das montanhas, constituindo a principal passagem no Wadi Arabá para o deserto. A ascensão dos israelitas foi, sem dúvida por esta estreita passagem, quando de desviaram do mar Vermelho, e voltaram aos territórios de Edom. Nesta ocasião o povo estava muito desanimado por causa do caminho, e murmurou conta Deus e contra Moisés. As suas murmurações foram castigadas, aparecendo entre eles umas serpentes ardentes, cujas mordeduras produziam a morte; mas, por mandado do Senhor, foi levantada uma serpente de bronze, sendo curados os que para ela olhavam com fé. Prosseguiram depois a sua viagem pelas faldas orientais das montanhas de Seir.

Os edomitas que primeiramente lhes haviam recusado a passagem pela sua terra, agora consentiam, fornecendo-lhes também alimentos para o seu caminho (Dt 2.3-6). Nada se sabe das suas passagens até que chegaram a Zerede, um pequeno ribeiro que corre pelas montanhas até à extremidade ocidental do mar Morto. E partindo daquele Sítio "acamparam-se na outra margem de Arnom, que... é o termo de Moabe, entre Moabre e os Amorreus" (Nm 21.13). E dali se dirigiram para Beer, ou Beer-Elim, o poço dos nobres do povo, onde vendo que estavam quase chegados ao fim do deserto, e na perspectiva duma rápida entrada na Terra Prometida, entoaram o "cântico do poço" (Nm 21.17,18).

Os israelitas, após este acontecimento, desbarataram o seu terrível inimigo Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e cujos territórios se estendiam ao longo das praias do mar Morto, e pelo vale oriental do Jordão até ao rio Jaboque. Saindo vitoriosos na guerra contra Ogue, que ganhara os territórios ao oriente do mar da Galiléia, os israelitas apoderaram-se da parte oriental do vale do Jordão. Estas terras conquistadas, sendo boas para pastagens, foram cedidas às tribos de rúben e Gade, e à meia tribo de Manassés, que tinha muito gado; mas foi com a condição de auxiliarem as outras tribos na sua conquista de Canaã, ao ocidente do Jordão (Nm 32; Dt 3.8-20; Js 1.12-18). E por este motivo a seguinte estação foi chamada Dibom-gade, para distinguir de outra Dibom pertencente aos rubenitas (Js 13.17). As ruínas desta povoação, com o nome de Dibom, vêem-se cerca de seis quilômetros ao norte do rio Arnom. Deste lugar caminharam para Almom-Diblatain ou Diblataim, de onde seguiram para as serras de Abarim, em frente do monte Nebo. Finalmente acamparam perto do Jordão, desde Bete-Jesimote até Bete-Sitim, em frente de Jericó (Nm 33.49).

E assim terminou uma jornada de quarenta anos, atravessando principalmente lugares desertos, viagem que podia ter-se efetuado nalgumas semanas.

O verdadeiro sentido da Páscoa

Zc 12:10
E derra­marei sobre a família de Davi e sobre os habi­tantes de Jerusalém um espírito de ação de graças e de súplicas. Olharão para mim, aquele a quem traspassaram, e chorarão por ele como quem chora a perda de um filho único, e se lamentarão amargamente por ele como quem lamenta a perda do filho mais velho.


Textos Auxiliares

Jo 19:36-37
Estas coisas aconteceram para que se cumprisse a Escritura: “Nenhum dos seus ossos será quebrado” e, como diz a Escritura noutro lugar: “Olharão para aquele que traspassaram”.

Ap 1:7
Eis que ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todos os povos da terra se lamentarão por causa dele. Assim será! Amém


É chagada mais uma Páscoa. Uma época em que muito se fala em coelho, bacalhau, chocolate, entre outras... e pouco, pouquíssimo de cordeiro!

É verdade que a páscoa nos moldes celebrados atualmente, é mais parecida ao ritual pagão da prosperidade e fertilidade do que com a Páscoa hebraica instituída por Deus.

A Páscoa instituída por Deus como "estatuto perpétuo" (Ex 12:14) em lembrança do livramento do senhor ao popuar os primogênitos de Israel no Egito (daí o nome Páscoa, do hebraico pesah, que significa passagem, pular além, em referência ao espírito de morte que pouparia a casa cuja marca de sangue estivisse nos batentes das portas).

Para nós, os cristãos, a Páscoa têm em si um grande valor: Nos lembrar do sacrifíco derradeiro de Jesus.

Deus preparou para si o Cordeiro Pascal, aquele que tiraria o pecado do mundo. Não um sacrifício involuntário de um animal qualquer, mas o sacrifício voluntário do Justo, que provê a redenção da humanidade caída. A morte não tinha poder sobre ele, não podia tirar-lhe a vida. Ele entregou seu espírito. (Lc 23:46).

Enquanto os judeus celebram a Páscoa em lembraça do livramento de seus primogênitos, nós celebramos em lembrança da morte de Jesus em substituição à morte do crente.

Jesus desejava entregar ao Pai o sacrifício perfeito, capaz de justificar a nós todos diante de Deus para que fôssemos co-herdeiros de Deus com Ele, pagando a dívida do pecado humano, e o cumprindo o plano de salvação. O véu do templo se rasgou, pois ele fazia a separação entre o santo Lugar e o santo dos Santos e vedava o caminho à presença de Deus. Perceba que o texto de Mt 27:51 diz “o véu... se rasgou”: a separação de Deus foi retirada pelo próprio Deus, não provém de obra humana, justamente para que todos aqueles que desejam verdadeiramente estar na presença de Deus o façam. O caminho para a presença de Deus foi aberto para todos que crerem em Cristo e na sua Palavra salvadora.

Da mesma forma, o dom de Deus está acessível a todos os homens para buscarem a restauração no seu poder e no seu amor.

Deus não deixou de amar sua criação. Ele anseia por um relacionamento com o homem... e preparou o caminho para isso.

A Nova Aliança de Deus contigo

Isaías 55:3
Dêem-me ouvidos e venham a mim; ouçam-me, para que sua alma viva. Farei uma aliança eterna com vocês, minha fidelidade prometida a Davi.


 
Textos Auxiliares

Lc 22:20
Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês.

1Co 11:25
Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isso sempre que o beberem em memória de mim”.

Já aconteceu com você que, ao ler a Bíblia, ao estudar a comunhão e o relacionamento de Deus com os profetas e se pegou, ficou com uma "pontinha de inveja" (veja bem: "inveja" no melhor dos sentidos) desse relacionamento? Ficou imaginando como tudo seria mais fácil se Deus desse a você a mesma atenção que deu a Abraão, a Moisés, a Josué, a Davi e a tantos outros homens que a Bíblia menciona?

Pois existe uma novidade para você: você desfruta hoje de um relacionamento que nenhum desses homens jamais desfrutou. Deus tem contigo uma aliança como nenhuma outra: uma Aliança em Cristo Jesus. Uma NOVA ALIANÇA.
  
A Nova Aliança é muito superior as anteriores, pois foi celebrada pelo próprio Deus.

Deus tem o desejo de nos tornar filhos. Isso se cumpriu ao enviar Jesus, que estava ao seu lado na fundação do mundo, para nos comprar a preço de sangue. Deus preparou o homem até aquele momento. Primeiro, através de Abraão, depois, através de Israel por intermédio da aliança celebrada por Moisés. Mas no tempo certo, ou na plenitude dos tempos (Gl 4:4) Deus nos adotou com filhos através de Jesus.

Mas essa linda história teve seu alto preço. Preço de sangue. Preço que ninguém poderia pagar.


Essência de Deus X natureza humana

Quando estudamos o livro do Gênesis (cap 1 e 2) vemos que a terra era sem forma e vazia (do hebraico Tohu “sem forma” e Bohu “vazia”). Eu gosto muito de uma referência usada pelo pastor Jesher Cardoso, da missão Evangélica Shekinah, em uma ministração: Para os povos orientais e em especial o povo Hebreu, diferentemente da nossa mentalidade ocidental, “sem forma” quer dizer desorganizado; já “vazia” quer dizer sem conhecimento, sem sabedoria. Ou seja, Deus havia criado a terra, mas por alguma razão, esta se encontrava em uma situação caótica e sem vida. E Deus passou a dar forma a terra e a criar vida (o termo hebraico “bara”, que significa criar é usado na bíblia expressar a atividade que somente Deus pode realizar.

Deus separou o ato da criação em dois grupos: o ato de criar, que Lhe é exclusivo, como criar a luz, a separação das águas, a terra seca, Sol e Lua; e a formação secundária - “E disse Deus: produza a terra erva verde (Gn 1:11)... produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente (Gn 1:20)... produza a terra alma vivente conforme a sua espécie (Gn 1:24).

Todavia, ao formar o homem, Deus assume novamente a condição de Criador, e faz algo que lhe é exclusivo: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. (Gn 1:27)

E Deus os abençoou, colocando-os em um nível superior de toda a criação, para que homem e mulher desfrutassem de uma relação pessoal com Ele: “E Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (vers. 28). Deus criou o mundo para que o homem dominasse sobre ele, pois somos criados da mesma essência de Deus , somos o espírito de vida que deus soprou em nós! E como tal, Deus nos idealizou para sermos perfeitos; um ser trino (corpo, alma e espírito) que possui mente, emoção e vontade e deseja, espontaneamente, relacionar-se com seu Criador. Esse é o desejo de Deus, que o homem se relacione com Ele com Senhor, para adorá-Lo e servi-Lo com fé, lealdade e gratidão.

Mas por conta do pecado e da corrupção da terra, e da multiplicação da iniqüidade, Deus se arrependeu e  exerceu Seu Juízo sobre a terra (no hebraico, a palavra traduzida por arrependimento é Náham - em referência  a Deus - que significa: ter pena, arrepender-se, lamentar, sentir muita tristeza por causa de, mudar de idéia a respeito de, consolar. Essa mudança de idéia por parte de Deus está condicionada a uma atitude do homem., no caso citado, a perversidade do homem motivou o juízo de Deus, mas não fez com que deus voltasse atrás na sua intenção de relacionar-se com sua criação).
Ao livrar Noé e sua família, Deus faz um novo pacto, abençoando-os: “frutificai, e multiplicai-vos, e enchei toda a terra.” (Gn 9:1). Veja que já não cabe ao homem sujeitar a Terra. Por conta do pecado original em Adão e Eva, o homem perdeu sua condição de autoridade, a Essência de Deus, assumindo uma natureza corrompida.

A partir do pecado de Adão, passando pelo conserto (pacto) Deus com o homem através de Noé (Gn. 9), Abrão (Gn. 15) e Moisés (Ex.24) todas as alianças eram uma sombra da Nova Aliança, celebrada através do sangue poderoso e maravilhoso de Jesus, que nos comprou e nos elegeu para sermos novamente herdeiros de Deus e co-herdeiros em Cristo Jesus.(Ef 1:3-5, Rm8:17)

Nossa Nova Condição em Cristo

Mas uma coisa é certa: nenhum dos planos de Deus poderá ser frustrado! Deus deseja se relacionar com o homem, ter um relacionamento pessoal com sua criação. E Ele não abriu mão disso.

Para isso, foi pago um preço no Calvário. Jesus predisse isso na ceia com seus discípulos: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês.” (Lc 22:20). Ele sabia que o caminho da frutificação passava pelo sofrimento e pela morte, “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra não morrer, fica ele só; mas, se morrer dá muito fruto” (Jo 12:24). Por isso Jesus sabia que sua morte e ressurreição , Satanás seria derrotado. Perderia ele o domínio sobre o homem. “O príncipe desse mundo será expulso“ (Jo12:31).

O fruto dessa Nova Aliança é uma nova condição de vida: Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com toda a sorte de bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo (Ef 1:3).

O termo “em Cristo” significa que o crente vive e age agora na esfera de Cristo Jesus, acima de principados e potestades, não mais separados pelo véu do pecado, mas para congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos (Ef. 1:10). Amém