Zc 12:10
E derramarei sobre a família de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de ação de graças e de súplicas. Olharão para mim, aquele a quem traspassaram, e chorarão por ele como quem chora a perda de um filho único, e se lamentarão amargamente por ele como quem lamenta a perda do filho mais velho.
Textos Auxiliares
Jo 19:36-37
Estas coisas aconteceram para que se cumprisse a Escritura: “Nenhum dos seus ossos será quebrado” e, como diz a Escritura noutro lugar: “Olharão para aquele que traspassaram”.
Ap 1:7
Eis que ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todos os povos da terra se lamentarão por causa dele. Assim será! Amém
É chagada mais uma Páscoa. Uma época em que muito se fala em coelho, bacalhau, chocolate, entre outras... e pouco, pouquíssimo de cordeiro!
É verdade que a páscoa nos moldes celebrados atualmente, é mais parecida ao ritual pagão da prosperidade e fertilidade do que com a Páscoa hebraica instituída por Deus.
A Páscoa instituída por Deus como "estatuto perpétuo" (Ex 12:14) em lembrança do livramento do senhor ao popuar os primogênitos de Israel no Egito (daí o nome Páscoa, do hebraico pesah, que significa passagem, pular além, em referência ao espírito de morte que pouparia a casa cuja marca de sangue estivisse nos batentes das portas).
Para nós, os cristãos, a Páscoa têm em si um grande valor: Nos lembrar do sacrifíco derradeiro de Jesus.
Deus preparou para si o Cordeiro Pascal, aquele que tiraria o pecado do mundo. Não um sacrifício involuntário de um animal qualquer, mas o sacrifício voluntário do Justo, que provê a redenção da humanidade caída. A morte não tinha poder sobre ele, não podia tirar-lhe a vida. Ele entregou seu espírito. (Lc 23:46).
Enquanto os judeus celebram a Páscoa em lembraça do livramento de seus primogênitos, nós celebramos em lembrança da morte de Jesus em substituição à morte do crente.
Jesus desejava entregar ao Pai o sacrifício perfeito, capaz de justificar a nós todos diante de Deus para que fôssemos co-herdeiros de Deus com Ele, pagando a dívida do pecado humano, e o cumprindo o plano de salvação. O véu do templo se rasgou, pois ele fazia a separação entre o santo Lugar e o santo dos Santos e vedava o caminho à presença de Deus. Perceba que o texto de Mt 27:51 diz “o véu... se rasgou”: a separação de Deus foi retirada pelo próprio Deus, não provém de obra humana, justamente para que todos aqueles que desejam verdadeiramente estar na presença de Deus o façam. O caminho para a presença de Deus foi aberto para todos que crerem em Cristo e na sua Palavra salvadora.
Da mesma forma, o dom de Deus está acessível a todos os homens para buscarem a restauração no seu poder e no seu amor.
Deus não deixou de amar sua criação. Ele anseia por um relacionamento com o homem... e preparou o caminho para isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário